INSTRUMENTAR!

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Instrumentar para conhecer…

Percebe o leitor do que trata a disciplina de “Instrumentação”?

Uma pergunta que parece óbvia para os mais industriais, mas não o é para a maioria dos comuns dos mortais.

Não existe automação sem instrumentação. Não existe melhoria de processos ou aumento da eficiência sem instrumentação. E não existe instrumentação sem o instrumentista.

Mas afinal o que é instrumentação?

Instrumentação é ciência! É a ciência que promove o desenvolvimento e aplicação de equipamentos de medição em processos. Equipamentos conhecidos por instrumentos. A utilização destes instrumentes assenta na medição de grandezas físicas e/ou químicas.

E porque não existe automação sem instrumentação?

Automação, como o próprio nome indica, não é mais do que a execução de ações executadas através de um sistema que se autocontrola, verificando o seu próprio funcionamento. Então, estando já o leitor a perceber onde entra a instrumentação, o sistema em regime de automação necessita de instrumentos para medir, transmitir e indicar para que essa automação funcione dentro dos parâmetros definidos pelo operador. Assim a instrumentação é essencial ao controlo e automação dos processos.

Então e porque preciso da instrumentação para melhorar a eficiência de um processo?

Tal como William Edwards Deming sugeria, afirmando que o que não se mede não se gere, os processos só poderão ser melhorados conhecendo exatamente o que existe, ter apenas uma vaga ideia não é suficiente para se tomarem boas decisões. É importante instrumentar corretamente os processos, medir e analisar os dados antes de se intervir, por exemplo, numa linha de produção. Todos os processos podem ser, de uma forma ou de outra, instrumentados. Só assim a produtividade aumenta de uma forma consciente.

“Não se gere o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gere”

– William Edwards Deming

Equipamentos para instrumentação.

Existem instrumentos para todos os gostos, feitios e necessidades. Dos mais utilizados na indústria, ressaltamos os seguintes instrumentos:

  • Para medir temperatura:
    • Sensores de Temperatura
  • Para verificar a temperatura:
    • Termostato;
  • Para medir pressão:
    • Transmissor de pressão
  • Para verificar pressão:
    • Pressostato;
  • Para medir caudal:
    • Caudalimetros
      • Caudalimetros Mássicos
      • Caudalimetros Volúmicos
  • Para medir rotação:
    • Sensores de rotação laser
    • Sensor de rotação indutivo
  • Para contagens:
    • Sensores fotoelétricos

Mesmo que não conectados a qualquer quadro de controlo, servindo apenas para monitorização local, aparece vulgarmente para medir temperatura o “termómetro” e para medir pressão o “manómetro”.

Note-se que existem muitos outros sensores para medir todo o tipo de variável. É um setor em constante evolução.

Instrumentação para uma operação segura.

É ainda importante referir o papel que a instrumentação tem na operação segura dos processos. A instrumentação permite um controlo constante das variáveis, possibilitando a definição de níveis de seguranças automáticas e a monitorização dos processos por parte dos operadores.  

Em que setores a instrumentação é aplicável?

A implementação de instrumentos de medição é ampla, é aplicável praticamente a todos os segmentos da indústria, desde indústria petroquímica, energética, alimentar, automóvel, farmacêutica, têxtil, celulose, saneamento, entre outros. Em suma, tudo o que é processo industrial deve ser instrumentado.

Modus Operandis

Quando à ENARTIN é proposto um desafio de melhorar um processo, avaliamos desde logo a instrumentação existente e a informação técnica que possibilita. Se insuficiente definimos um plano de atuação que incluirá um período de monitorização extra, com instrumentação complementar. Objetivamos que os objetivos dos nossos parceiros sejam efetivamente atingidos, sem desperdícios. Eliminamos o risco de se fazer um investimento ineficiente.